A partir do diagnóstico precoce, há mais chance de tratamento e cura para a doença
Infelizmente, falar sobre câncer de próstata ainda é tabu entre muitos homens. Contudo, a falta de diálogo sobre o tema pode ser prejudicial a longo prazo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros. Em 2020, estima-se que serão mais de 65 mil novos casos. Por isso, o cuidado com a saúde masculina não pode ser ignorado.
A ocorrência do câncer é justificada por alguns fatores, como a idade, por exemplo. A partir dos 50 anos, a incidência e a mortalidade aumentam de forma considerável. Questões hereditárias também aumentam o risco, como pai ou irmão diagnosticados com a doença antes dos 60 anos. Além disso, o excesso de gordura corporal e a exposição a certos materiais, como aminas aromáticas, arsênio, produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas, concorrem para o surgimento da doença.
Em sua fase inicial, são observados os seguintes sinais: dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, redução do jato e sangue na urina. Na fase avançada, pode provocar dor óssea e, de forma mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
A partir da observação desses sintomas, o câncer pode ser detectado precocemente. Por meio do exame de sangue que avalia a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) e do toque retal, é possível fazer o rastreamento em pessoas que não apresentam sinais, mas pertencem aos grupos com maior risco de ter a doença. Para confirmar o diagnóstico, a biópsia é o procedimento que apresenta maior precisão.
Já existem novas formas de diagnóstico e tratamento, mas é preciso avançar na discussão para combater a doença. Vamos conversar sobre o assunto?
Materiais para os cartórios
O CORI-MG preparou alguns materiais para que os cartórios possam ampliar a divulgação do assunto para seu público externo. Confira: