Nesta segunda-feira, 09 de junho, o CORI-MG promoveu uma palestra especial sobre saúde mental, voltada aos seus colaboradores. A ação faz parte do compromisso institucional com o bem-estar da equipe, reforçando a importância de um ambiente de trabalho mais saudável, acolhedor e empático.
A palestra foi conduzida por Thalita Bianca Kimberlym Martins da Cruz, Psicóloga e Especialista em Avaliação e Diagnóstico Psicológico, que apresentou o conceito de saúde mental e trouxe dados preocupantes sobre a realidade brasileira: mais de 17 milhões de pessoas convivem com transtornos de ansiedade e cerca de 10 milhões enfrentam quadros de depressão. O crescimento desses números reforça a urgência de iniciativas de prevenção e conscientização.
Durante o encontro, foram abordados temas centrais como o adoecimento psicológico no ambiente de trabalho e a importância de reconhecer emoções e sentimentos como forma de prevenção. A palestrante destacou que a falta de atenção aos sinais emocionais pode agravar quadros como estresse crônico, ansiedade e depressão — condições que, quando não tratadas, comprometem não apenas a saúde individual, mas também a dinâmica coletiva e a produtividade.
Também foram compartilhadas técnicas simples e eficazes que podem contribuir para a redução dos impactos causados por esses transtornos, como exercícios de respiração, pausas conscientes ao longo do dia e práticas de autocuidado que favorecem o equilíbrio emocional.
Outro ponto importante discutido foi a identificação de comportamentos associados ao assédio moral, como humilhações repetitivas, cobranças excessivas, isolamento e constrangimentos públicos. Situações dessa natureza afetam diretamente a segurança emocional dos colaboradores e prejudicam o clima organizacional.
A motivação do CORI-MG ao promover a atividade está enraizada na compreensão de que a saúde mental não é apenas uma questão individual, mas um tema coletivo, que afeta a qualidade das relações, o desempenho profissional e a convivência diária. A ação representa mais um passo na construção de uma cultura institucional que valoriza o cuidado integral com as pessoas — reconhecendo que, por trás de cada profissional, existe um ser humano que merece ser ouvido, respeitado e acolhido.