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21/02/2020

Faça parte do projeto Selo Verde

Entidades cartorárias estão unidas na geração e consumo de energia renovável

Representantes cartorários debatem projeto para produção de energia limpa e renovável (Foto: Ana Carolina Reis)
 
Sob a liderança do CORI-MG, as entidades que representam os notários e os registradores mineiros viabilizaram uma grande oportunidade para os cartórios do Estado: tornarem-se investidores e clientes na construção de uma fazenda de energia fotovoltaica. As serventias poderão economizar entre 15% e 20% na conta de energia elétrica e serão certificadas com um selo de responsabilidade socioambiental.  Os interessados em aderir ao projeto devem preencher este formulário
 
Essa energia limpa e renovável será repassada à Cemig e retornará aos cartórios no formato de créditos de energia. Uma cooperativa se encarregará de geri-los junto a Cemig, e disponibilizá-los aos associados, para que sejam contabilizados na conta de luz das serventias, conforme a média de consumo, o que resultará em uma tarifa menor do que a cobrada atualmente. 
 
Essa proposta só se tornou possível graças à parceria com a Remotia, companhia de Belo Horizonte especializada em infraestruturas energéticas. Segundo o diretor de Responsabilidade Socioambiental do CORI-MG e idealizador do projeto, José Celso Vilela, a empresa já possui projeto aprovado junto a Cemig, o terreno onde será erguida a usina já foi arrendado e o licenciamento ambiental está autorizado, possibilitando o acesso aos benefícios da legislação atual. “Quando você já tem uma usina produzindo e jogando na rede, não se cobra pela distribuição. E isso permite que o consumo possa ser estadualizado. É uma oportunidade para aproveitarmos o marco regulatório vigente e para que todos os cartórios de Minas Gerais se tornem verdes”, afirma. 
 
Além de potenciais clientes, os oficiais poderão fazer um excelente negócio, adquirindo uma ou mais cotas de R$ 1 mil, com retorno de taxa Selic +7% ao ano. Após o pagamento integral do capital investido, que deve ocorrer entre cinco e seis anos, o resultado será rateado: 40% para a Remotia e 60% para o núcleo dos cartórios integrantes da Sociedade em Conta de Participação (SCP). 
 
Serão duas rodadas de compra. As cotas serão distribuídas entre as especialidades na sua proporção atual de consumo. Além disso, as associações também poderão se tornar investidoras e clientes da fazenda. 
 
A ação reúne o Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais (CORI-MG), a Associação dos Notários e Registradores de Minas Gerais (Serjus-Anoreg/MG), o Colégio Notarial do Brasil – Seção Minas Gerais (CNB/MG), o Sindicato dos Notários e Registradores de Minas Gerais (Sinoreg-MG), o Instituto de Registradores de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Minas Gerais (IRTDPJ Minas), o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção Minas Gerais (IEPTB – MG), o Colégio do Registro Civil das Pessoas Naturais de Minas Gerais e o Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil).