Ações realizadas pelo 1º Ofício de Registro de Imóveis de Governador Valadares fortalecem desenvolvimento socioeconômico do município
A lei 13.465/17, que apresentou novas diretrizes para a regularização fundiária, completa um ano neste mês de julho. Uma das novidades trazidas pela legislação foi a Reurb, que tem mobilizado os representantes municipais e trazido mudanças positivas aos envolvidos no processo.
É o que conta a oficiala do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Governador Valadares, Lídia Souza de Paula Mansur. Alguns municípios da comarca já têm procurado o cartório para fazer o procedimento e esse diálogo tem sido fundamental para que ela possa cumprir seu papel social como registradora e contribuir para garantir moradia e bem-estar para a população. “Junto aos entes competentes, temos trabalhado para ajudar a formalizar propriedades que não têm registro. Contribuindo com a regularização estamos fortalecendo os vínculos com a sociedade.”
Lídia já acumula passagens por cartórios de Registro de Pessoas Naturais e Registro Civil (Foto: Arquivo pessoal)
Essa valorização do usuário é uma extensão da conduta que já é praticada na serventia. Motivar os colaboradores, promover treinamentos, escutar a equipe, são maneiras de consolidar os pontos positivos e desenvolver aqueles que precisam de ajustes.
Um dos funcionários do cartório, inclusive, integra a segunda turma do projeto Lapidando Diamantes e o treinamento em gestão tem ajudado a identificar as melhorias necessárias. Lídia ressalta que o atendimento é um dos pontos essenciais na administração do cartório. “Ter atenção com os clientes, ouvir suas sugestões, melhorar o espaço físico, são algumas das questões observadas.”
A capacitação tem sido importante para o cartório, porque a oficiala é nova na área. Lídia assumiu o RI em setembro do ano passado e, desde então, trouxe um novo olhar para as atividades.
Antes de Valadares, ela atuou no Registro Civil das Pessoas Naturais de Martinhos Campos e Registro Civil e Tabelionato de Notas de Torneiros, distrito de Pará de Minas. Antes de ingressar na atividade, em 2013, Lídia foi coordenadora e professora de um curso de Direito. Essas ocupações auxiliaram na condução das atividades. “A área do Registro de Imóveis é vasta e ampla. Lidamos com casos diferentes, temas instigantes, uma prática que requer constante treinamento e estudo diário.”
Pela complexidade dos assuntos, ela acredita que as oportunidades que tem para compartilhar as dúvidas com os colegas só têm a somar em seu trabalho. “Converso com os escreventes para que juntos a gente encontre a melhor solução, não existe o dono da razão.” Outro detalhe importante é a coerência nas interpretações. Para Lídia, os enunciados disponibilizados e as discussões promovidas pelo CORI-MG ajudam os registradores a praticar os atos com maior segurança.