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15/10/2024

Eventos do Pacto Global da ONU: fortalecendo a integridade e o compliance nas Empresas

O CORI-MG participou recentemente de dois eventos que abordaram temas cruciais relacionados à governança, compliance e integridade no ambiente corporativo.

No dia 1º de outubro, Camila Prado e Vanessa Sousa, assistente administrativa e assessora jurídica, do CORI-MG, respectivamente, estiveram presentes no evento do HUB ODS, uma iniciativa do Pacto Global da ONU, em colaboração com a Rede Desafio 2030 e a Ambipar. O evento gerou discussões fundamentais sobre governança e compliance e deu ênfase ao engajamento com a cadeia de valor, ou seja, a interação e colaboração de uma organização com todas as partes envolvidas em seus processos.

Chantal Castro, gerente anticorrupção do Pacto Global, falou sobre como gerar valor e fortalecer relações com a sociedade e fornecedores e destacou os desafios relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 e ao princípio 10 do Pacto Global, que aborda o combate à corrupção pelas organizações em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Ela aproveitou a ocasião para divulgar um e-book sobre tecnologia e compliance e abordar a importância de comitês de investigação e canais de denúncia. E destacou como ações coletivas contra a corrupção podem gerar soluções práticas que aprimoram a integridade e a reputação das empresas. Um ponto especialmente relevante de sua apresentação foi o papel das mulheres no fortalecimento da integridade corporativa, considerando que o impacto da corrupção é desigual entre os gêneros.

Já no dia 4 de outubro, Camila participou de um curso ofertado pelo Programa de Integridade, organizada pela plataforma anticorrupção do Pacto Global. A atividade abordou metodologias globais necessárias a um mundo corporativo mais conectado, em que as empresas atuem como porta-vozes de compliance. A importância da transparência e de ouvir os stakeholders foi enfatizada, uma vez que a corrupção afeta toda a cadeia de valor e impacta negativamente o PIB mundial.

Fatores culturais também foram discutidos, evidenciando como influenciam decisões que podem levar à corrupção. A abordagem da integridade incluiu reflexões sobre compliance e ética, destacando a necessidade de agir dentro de competências legítimas. O curso também trouxe à tona a importância da avaliação da eficácia dos programas de integridade e o papel da CGU, mencionando a Lei 12.846, de 2013, que estabelece responsabilidades objetivas para empresas em casos de corrupção.

Esses eventos demonstram o compromisso do CORI-MG com a promoção de uma cultura de integridade e a construção de um ambiente corporativo mais ético, de forma a colaborar para o alcance dos ODS e com a Agenda 2030 da ONU.