CORI-MG celebra reconhecimento e sucesso das atividades até mesmo além das fronteiras de Minas Gerais
Em 13 de junho, o CORI-MG completou cinco anos de fundação. O presidente Fernando Nascimento fez um balanço das ações desenvolvidas nos últimos anos e falou dos desafios que estão por vir.
Desde que assumiu a presidência, em 2017, a ideia era dar continuidade ao que havia sido construído na primeira gestão – em que ele era vice-presidente, na chapa com Francisco Rezende dos Santos, ex-presidente e atual vice. Um dos pilares a serem mantidos era a união dos registradores. “Hoje, temos um diálogo muito aberto, próximo e respeitoso, inclusive quando há divergência de opiniões na parte jurídica. Eles veem o CORI-MG como um apoio, uma entidade de proteção e defesa. E nossa forma de fazer gestão é algo que puxa a participação de todos”, afirma.
Segundo o presidente, é um preceito do Colégio a busca pela participação de todos os registradores, seja nos eventos, grupos de WhatsApp ou representações regionais. “Qualquer movimento precisa ser provocado, inclusive o de união. Quando começamos a não ter somente vontade, mas fazemos ações em prol disso, as pessoas veem e se aproximam.”
Outra mudança importante trazida para o Registro de Imóveis mineiro foi a padronização dos procedimentos. Isso começou a ser feito com um departamento voltado para o assunto, que disponibiliza checklists, enunciados, pareceres e notas técnicas para unificar a atuação dos cartórios. A medida é essencial, por exemplo, no atendimento aos usuários. “Embora seja uma atividade jurídica e o registrador tenha autonomia e independência para interpretar e aplicar a lei, é importante que estejamos alinhados, garantindo a segurança para o público. Quando praticamos os atos de formas diferentes, cria-se uma incerteza.”
Ao longo dos anos, o CORI-MG também se tornou referência nas questões relacionadas ao registro imobiliário. A criação da Central Eletrônica de Registro de Imóveis de Minas Gerais (CRI-MG), em 2016, foi um marco para essa mudança. Mas a crescente participação dos registradores, com constantes debates sobre os principais assuntos da classe, trouxe um diferencial que poucas instituições possuem.
A regularização fundiária é outra frente importante em que o CORI-MG tem atuado. “Os municípios têm muitos níveis de irregularidades e todo o trabalho desenvolvido busca propiciar soluções não só para a administração pública, mas também para oferecer ferramentas aos registradores. É um apoio para o cartório e a sociedade.”
Futuro de expectativas
Embora o CORI-MG tenha muito a celebrar, Fernando ressalta que ainda há bastante a fazer. “Acima de tudo, o Registro de Imóveis está passando por uma transformação tecnológica, e é importante que todos se adequem às necessidades. Precisamos trabalhar de forma efetiva e promover essa mudança, para que, daqui a cinco anos, os cartórios de Minas Gerais estejam plenamente capacitados para responder às novas demandas dos usuários.”
O Colégio também tem parcerias para promover as boas práticas de gestão, com objetivo de fortalecer a qualidade dos serviços prestados nas serventias. O Lapidando Diamantes, projeto de capacitação reconhecido nacionalmente, é uma das ações. Promovido em parceria com a Txai Desenvolvimento, o treinamento foi realizado por mais de 100 profissionais, entre registradores e colaboradores. “Esse movimento está crescendo. Com incentivo e com os resultados dos colegas, as pessoas começam a se interessar. É um trabalho importantíssimo, junto com o registro eletrônico, são pilares fundamentais para que a gente consiga deixar os cartórios preparados para o futuro”, afirma.