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Edição Nº 50

Edição Nº 50 – ANO I – Belo Horizonte, 10 de Abril de 2017

Sul de Minas, Campos das Vertentes e Zona da Mata têm representações regionais

Com o propósito de aproximar o CORI-MG do interior de Minas Gerais, foi realizada, na véspera do IV Encontro Regional de Juiz de Fora, uma reunião de diretoria descentralizada. No dia 16 de março, entre outras deliberações importantes, três registradores mineiros foram eleitos para representar o Sul de Minas, os Campos das Vertentes e a Zona da Mata. A iniciativa faz parte da proposta da atual gestão, que propõe a participação de registradores de todas as regiões nas decisões e responsabilidades do Colégio.
 
Para representar o Sul de Minas, foi escolhido o titular do Registro de Imóveis de Cruzília, Juliano Paciello Alves, que qualifica como brilhante o projeto de criação de representações regionais do CORI-MG. “Com certeza, irá aproximar seus associados, facilitando o acesso, a comunicação e promovendo auxílio mais amplo nas demandas regionais, notadamente diante das dificuldades vivenciadas há muito tempo pelos registradores imobiliários dos cartórios do interior”, destaca.
 
Juliano Alves menciona que a expectativa com a nova representação é promover uma união ainda maior da classe. “Cada região possui suas peculiaridades, que nem sempre convergem com as da capital mineira. Nossa tarefa, entre outras, será a de identificar os problemas e dificuldades dos registradores de imóveis da região do Sul de Minas e buscar, conjuntamente com estes e com a atual diretoria, a melhor solução para essas demandas”.
 
Membro do Conselho Deliberativo do CORI-MG, o titular do 2º Ofício de Registro de Imóveis de Barbacena, Flávio Augusto Silva de Oliveira Costa, irá representar os Campos das Vertentes e afirma que a descentralização é uma necessidade. “Nosso estado tem características singulares em cada região e, por isso, as necessidades, os problemas e anseios variam muito. A representação regional trará maior proximidade entre os associados e o Colégio. Criar em todos os colegas a rotina de participar mais ativamente e contribuir com o nosso desenvolvimento é o nosso maior objetivo”.
 
Segundo Flávio Costa, a categoria registral imobiliária atravessa um momento histórico de transição. “As mudanças, sobretudo com o registro eletrônico, geram muitas dúvidas e demandam uma ação coletiva na busca de um entendimento comum. Os procedimentos devem ser discutidos no sentido de se buscar uma uniformidade nesse momento, para atender às expectativas de toda a classe e oferecer um serviço de qualidade ao usuário”.
 
A Zona da Mata está a cargo da titular do Registro de Imóveis de Rio Novo, Cristina de Moura Coutinho, que aprova a iniciativa de representações regionais. “Minas Gerais tem grande extensão territorial e muitas particularidades. Pensando nisso, a regionalização certamente facilitará a comunicação entre os cartórios e o CORI-MG, além – é claro – de aproximar titulares, em especial os do interior, aprimorando a divulgação de informações, leis, normas e padronização de conduta, fortalecendo a nossa classe”.
 
Para Cristina Coutinho, a expectativa com o novo encargo é grande, haja vista a responsabilidade. “Tudo isso é muito novo, e a vontade de que esse projeto alcance os objetivos também. Inicialmente, estou empenhada em reunir os registradores da região, saber quais são os problemas enfrentados por eles, identificar as necessidades comuns e levar ao conhecimento do CORI-MG. Por outro lado, quero levar aos colegas as novidades e soluções apresentadas pelo Colégio. O trabalho de unir e fortalecer a classe é fundamental para que todos possamos prestar um serviço de qualidade, oferecendo à população segurança e publicidade em relação aos negócios imobiliários praticados”. 

Reunião de Diretoria do CORI-MG cria Departamento de Comunicação e Marketing

No mesmo encontro da diretoria do CORI-MG em Juiz de Fora, em 16 de março, foi criado também o 11º departamento do CORI-MG, com o escopo de fazer frente a uma necessidade cada vez maior: Comunicação e Marketing. O titular do Registro de Imóveis de Caxambu, Valério Horta Maciel, foi escolhido para coordenar o novo departamento, o qual foi apresentado na abertura do IV Encontro Regional.

O CORI-MG, de acordo com Valério Maciel, vem se transformando por meio de uma evolução constante e extremamente positiva, fruto não apenas do amadurecimento institucional da categoria, mas, também, da sensibilidade e comprometimento democrático de suas lideranças. “A descentralização de tarefas da entidade é, portanto, um processo que, além de natural, revela a afirmação de um espírito institucional bastante importante para os oficiais de Registro e para o próprio desempenho de nossas atividades. As tarefas são muitas e com um volume de exigências considerável. Mais importante ainda é que todo o trabalho precisa e deve ser legitimado por uma forte ação agregadora, com o fim de traduzir o que toda a categoria precisa, sente, anseia e trabalha. A repartição de responsabilidades certamente vai nos permitir atingir esse objetivo”.

Valério Maciel ressalta que a missão precípua do Departamento de Comunicação e Marketing é a busca de uma solidez, cada vez maior, para verdadeira e digna exposição da imagem institucional e pública da categoria, além de revelar a imagem dos reais valores, princípios e dimensões institucionais dos registradores imobiliários. “É pretensão clara expor à sociedade verdadeira proporção da capacidade de intervenção social extremamente saudável que detemos, salva a consciência do tamanho da responsabilidade que isso traduz. De todo modo, estamos preparados e determinados em contribuir para a consolidação de uma sociedade justa, voltada ao desenvolvimento de riquezas e à qualidade de vida para todos”, disse.
 
Ao ser questionado sobre expectativas e planos para a coordenação do novo departamento, Valério Maciel sublinhou que são muitos, assim como os desafios. A julgar pelo compromisso do presidente Fernando Pereira do Nascimento e de toda a sua diretoria, que é o de alargar a capacidade e a legitimidade democrática do CORI-MG na categoria, o registrador de imóveis de Caxambu lembrou que será preciso ouvir a todos. “Queremos efetivar um trabalho inicial, básico e preliminar de interferir e consolidar a ‘identidade institucional, que traduza a percepção e as expectativas de valores, princípios, dignidade institucional e de respeitabilidade social da classe”.
 
Valério Maciel acrescentou, ainda, que não existe uma imagem institucional forte e legítima se ela não decorrer de uma identidade institucional adequada, também forte e legítima. “A imagem de uma categoria nada mais é que a sombra, a projeção de sua identidade. Nisso tudo, friso o valor de também se construir a legitimidade e a importância de nossas lideranças e de nossa Entidade. Na prática, o que se pretende fazer é elaborar um consistente plano de trabalho, o qual terá a pretensão adequada da simples maneira de se fazer comunicação e marketing. Ele buscará ser estratégico, afirmativo e agregador, com a sofisticação necessária para conduzir a classe ao devido espaço “político-institucional” que ela merece. Esperamos apresentar em breve esse material, discutindo-o com toda a categoria. Lembro que vamos precisar do envolvimento e compromisso de todos os colegas”, finalizou.

 


 
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Publicação eletrônica do Colégio Registral Imobiliário de Minas Gerais

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Conselho Fiscal
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