Metodologias de gestão incorporadas pelo cartório de Registro de Imóveis de Pitangui apresentam bons resultados
PQTA é apenas uma das conquistas da serventia no último ano (Foto: Divulgação Anoreg/BR)
A transformação vivida recentemente pelo cartório de Registro de Imóveis de Pitangui já apresenta resultados. Logo na primeira participação no Prêmio de Qualidade Total Anoreg/BR (PQTA), a serventia obteve o reconhecimento na categoria Diamante, motivo de grande comemoração no ano passado.
Essa, entretanto, não foi a única razão para considerar 2018 um ano positivo. Em agosto, a serventia também obteve a certificação na NBR 15906:2010, regulamentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que avalia a capacidade dos serviços notariais e de registro de gerir seus procedimentos com qualidade.
Essas boas notícias sinalizam para o entendimento que começa a se disseminar entre os cartórios sobre a importância da adoção de métodos de gestão adequados aos novos tempos. Segundo o oficial Rafael Monty, há uma consciência coletiva de que os cartórios precisam evoluir nesse sentido. “A prestação de um serviço registral pautado pela qualidade reflete de forma positiva para os usuários, para os colaboradores e para o próprio titular”, afirma.
O oficial observa que, para obter o reconhecimento no PQTA, os cartórios devem cumprir uma série de requisitos que tornam a evolução um processo natural. “O checklist do prêmio traz muito aprendizado para o aperfeiçoamento das rotinas, transforma o ambiente interno e externo e melhora o resultado final dos serviços prestados”, ressalta.
Ele conta que a preparação para o prêmio começou em 2017, com a participação na primeira turma do projeto Lapidando Diamantes. A partir do treinamento, teve início a adequação dos procedimentos administrativos e da própria gestão da serventia. Para isso, contaram com o apoio de consultorias e de uma equipe interna disposta a superar os desafios que se impuseram.
A mudança de perspectiva, ainda de acordo com o oficial, foi possível graças ao apoio de entidades de classe, como o CORI-MG. “Hoje, tanto os usuários quanto os colaboradores e o TJMG exigem um serviço cada vez mais qualificado. Evoluir é um caminho sem volta para os cartórios”, afirma. É o que Rafael espera. Para isso, o registrador pretende investir cada vez mais em capacitação, algo que ele considera essencial à busca da melhoria contínua.