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28/11/2018

Festival em Viçosa surpreende grande público

O Pequeno Príncipe foi a história escolhida para ser apresentada no Festival (Foto: Divulgação)
 
Três dias de uma plateia cheia de expectativa para assistir ao Pequeno Príncipe e sua mensagem tão importante. No palco, bailarinos, atores e músicos vivendo a amizade, o amor, a generosidade e tantos outros valores essenciais a todos.
 
A emoção tomou conta do todos os envolvidos, como destacaram as diretoras Patrícia Lima e Kátia Vitalino. Patrícia Lima disse que a singeleza e simplicidade d'O Pequeno Príncipe deixaram uma marca profunda. "Fiquei muito sensibilizada em ver as pessoas felizes em fazer parte deste trabalho e senti uma energia muito boa todos os dias, da equipe, dos bailarinos, atores, músicos, e isso é muito gratificante".  
 
Kátia ressaltou que a mensagem da história que trata do essencial que é invisível aos olhos é a missão do Núcleo. Despertar nas crianças o amor pela arte e pela dança e vê-las crescer junto desse amor. "O Pequeno príncipe nos ensina a realmente valorizar aquilo que é mais importante. Por mais que as pessoas estejam vendo técnicas e seus filhos dançando felizes, o mais importante é o amor com o qual nós trabalhamos e nos entregamos a essa arte. É o amor que nasce no coraçãozinho de cada bailarina. Hoje vejo bailarinas que estão aqui com 15, 16, 20 anos de idade e muitas começaram com três anos descobrindo esse amor pela arte".
 
A viagem do Pequeno Príncipe contou com cerca de 200 artistas. Entre eles, Milena Steyce, que interpretou a menina que viveu e conheceu a história do Pequeno Príncipe por meio da amizade com o novo vizinho. Milena chamou atenção da plateia por seu carisma e talento disse que gostou muito de participar do espetáculo "minha paixão é dançar e eu me expresso dançando". A mãe desta pequena bailarina, Michele Steyce, contou da emoção ao ver a filha em seu primeiro Festival do Núcleo. "Maravilhoso! Foi um orgulho, eu fiquei super feliz, emocionada, já chorei antes de começar. O espetáculo é sempre um show, todo ano surpreende mais".
 
Mara Gonçalves, que assinou a direção teatral do 38º Festival do Núcleo, recebeu o desafio de trabalhar com os bailarinos e apresentá-los à história e para ela fica a lição de que tudo é realmente possível. "O trabalho de teatro com os bailarinos só me acrescentou enquanto profissional e também me deu oportunidade de retornar a ter contato com atores que são meus ex-alunos do Colégio Anglo".
 
Toda a dedicação dos bailarinos em suas atuações foi lembrada com orgulho pela professora Lidiane Jacinto que destacou o empenho de todos, em especial do bailarino Gustavo Rodrigues de Souza que viveu o Pequeno Príncipe. "Tivemos uma magia diferente pelo personagem principal ser um menino e escolhemos o Gustavo, aluno do Projeto VOAR que abraçou a causa artística e fez muito bem, atuando perfeitamente".
 
Patrícia Gomes ex- aluna do Núcleo mãe da bailarina Olívia, que participou de seu oitavo Festival também relatou sua emoção ao assistir o espetáculo e ainda destacou a participação em uma das etapas de produção onde fez parte da comissão de mães. "Foi um trabalho maravilhoso. Cada detalhe foi acertado essa interação entre família e o Núcleo faz com que as coisas saiam perfeitamente do jeito que a gente quer e eu só tenho a agradecer".
 
Na plateia, que recebeu um grande público nas três noites de espetáculo, esteve a bailarina Marcela Sena, que já atuou como Bailarina no Ballet Bolshoi e atualmente é gestora de projetos socioculturais. Pela primeira vez na cidade, Marcela se mostrou encantada e surpresa pela qualidade do trabalho desenvolvido em Viçosa que envolve tantas pessoas e tem uma grande história. "O impacto maior pra mim foi de ver tanto tempo de um espetáculo de dança onde as crianças e adolescentes estavam presentes, onde a cena era muito viva, e a permanência da plateia que não desgrudava o rosto do que estava assistindo". 
 
O Festival do Núcleo foi uma realização do MINC, Núcleo e Instituto ASAS com promoção de PEC – DAC UFV, incentivo da Lei Federal de Incentivo a Cultura, Haskell, Amantino Supermercado, Metalsider, SERJUS – Anoreg, CORI – MG e Roberto Andrade, com apoio cultural do Colégio Anglo, Jornal da Folha da Mata e Secretaria de Cultura Patrimônio Histórico e Esportes da PMV.
 
Fonte: Assessoria de imprensa