Satisfação de funcionários e clientes é cartão de visita no cartório de Registro de Imóveis de Machado
Equipe do cartório de Machado, junto com a titular, Ana Maria (Foto: Arquivo pessoal)
Para a oficiala Ana Maria Rezende Campos de Almeida, receber os clientes de maneira acolhedora e manter o diálogo constante com os funcionários são formas de aprimorar o trabalho prestado pelos cartórios. “Mesmo que o cliente não saia com uma solução, tratar as pessoas bem faz toda diferença.”
Natural de Belo Horizonte, Ana Maria começou a carreira em 1980, como substituta do cartório de Betim. Depois de 22 anos, assumiu o RI de Barão de Cocais e, desde 2007, atua em Machado. Para ela, a grande graça desse trabalho é a falta de rotina. “Diferente do que acontece em grandes centros urbanos, aqui há muita demanda da área agrícola, devido à cultura do café. Preciso ir me adaptando à medida que as solicitações chegam.”
Outro ponto importante é o relacionamento com o cliente, que muda bastante quando o registrador deixa uma capital para uma cidade no interior. Por estarem próximos aos funcionários e oficiais, os usuários procuram vantagens e se esquecem de que ali no balcão deve existir um relacionamento profissional. “Quando entra um amigo, temos que separar o pessoal e, com muita educação, dizer não.”
Ana Maria ressaltou, ainda, que o trabalho desenvolvido pelo CORI tem papel fundamental para mudar a percepção – muitas vezes negativa – que a população tem sobre os cartórios. Ela também faz sua parte, recebendo estudantes de Direito quase no fim da graduação, que a acompanham para compreender as responsabilidades do cargo.
Lapidando Diamantes
Ana Maria foi uma das alunas da primeira turma do Lapidando Diamantes, que ocorreu em Varginha. O propósito do treinamento vai ao encontro do que a titular almeja para a serventia, com benefícios diretos para todas as partes envolvidas. “O curso abre possibilidades para pensar em uma gestão menos arraigada e travada.”